.
![]() |
Jó |
O
Livro de Jó é um das leituras mais fascinantes da Bíblia Sagrada. Ele
introduz uma quebra de conceitos na lógica da prosperidade do pensamento
legalista. Fez tudo direitinho? então você prospera. Pisou na bola
escondido? pois Deus está batendo a sua porta para cobrar. Sua família
veio de grandes pecadores? então você nunca vai sair da miséria ou
pobreza. Jó destoa. Desconcerta. Chama atenção para um ponto
interessante: O justo, depois da prova, passa conhecer melhor a
fragilidade da justiça humana enquanto alcança uma posição mais alta na
comunhão com Deus.
Regra
geral: Guarda com sinceridade os mandamentos e Deus vai prosperar você.
A bênção calçada pelas obras, e as obras ditadas pela Lei. Legalidade e
prosperidade. Automático.
Regra
distorcida: Sua prosperidade depende de quanto você abre seu bolso. "É
dando que se recebe". A regra de ouro dos corruptos atuais. Em um
ambiente de pessoas fragilizadas por necessidades de graus diversos,
profetas caídos correm atrás do prêmio de Balaão, explorando a fé e o
bolso de quem precisa de uma solução de Deus.
Jó
era um legalista, religioso, que a princípio pensava que um modo santo
de viver sustentava a prosperidade de um homem. Ele ainda não sabia que a
justiça humana era ínfima diante da santidade de Deus. Quando entrou
em crise e perdeu tudo, imaginou que Deus miséria. Seus conceitos de
vida foram colocados em cheque, e ele nunca imaginou que o causador de
tudo aquilo era o diabo. E Deus não julgou importante lhe revelar isto.
Os
três amigos de Jó eram tão religiosos como ele. Julgavam que Jó tinha
algum pecado escondido e que sua sorte revelava uma grande hipocrisia.
Depois de ver a morte de todos os filhos, a perda de toda prosperidade e
por fim a saúde da esposa foi pragmática: Amaldiçoa este teu deus e
morre. Ela deve ter concluído que tanta má sorte em tão pouco tempo era
pelo abandono divino.
Então,
depois de Jó ter chegado ao limite sem ter desistido, Deus olhou para
Jó e se compadeceu. Mas, antes de devolver em dobro tudo que o diabo
levou Deus também decidiu questioná-lo. E lhe mostrou que seu
conhecimento da consciência de Deus era nada.
--Eis que sou vil; que te responderei eu? A minha mão ponho na minha boca, respondeu Jó.
E
depois de ter tratado com Jó, Deus apareceu para Elifaz e o reprendeu.
Mandou que ele avisasse os outros dois que levassem sete bezerros e sete
carneiros para oferecer sacrifício na casa de Jó, e se humilhassem
diante dele. Somente com a oração de Jó, Deus perdoaria a loucura das
palavras dos três.
No
final, Deus deu em dobro tudo que o diabo invejosamente tirou de Jó. O
dobro do rebanho, sete filhos e três lindas filhas. Jó agora não era o
mesmo homem; já tinha renovado seu entendimento sobre quem era e quem
era Deus. Ele tinha aprendido que Deus pode permitir a perda, como
também se for da vontade dele, restituir tudo em dobro. Para que isto
aconteça, você não deve desistir de orar nem de acreditar em Deus. Eu
sei disso por experiência própria.
Continue firme!
A perda da prosperidade, a doença, o desemprego, enfim os dias maus, o vale da sombra da morte pode vir tanto para o ímpio quanto para o crente. As obras de justiça escritas nos livros de Deus não servem moeda de troca para negociar com Deus.
Andar direito com Deus é um dever de cada um. Dar tudo o que lhe resta para um pastor desonesto não é garantia aceita por Deus para lhe garantir prosperidade. Isto na maioria das vezes não funciona. E quando funciona é porque Deus é bondoso e teve compaixão de ver você caindo no conto do "vigário".
Quero terminar dizendo que no capítulo 12 do Livro de Romanos está escrito: E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
E quando Deus quer que deixemos de ser meninos no entendimento e nos tornemos cristãos maduros, ele nos trata como um Pai, que corrige os filhos para que cheguem à maioridade espiritual. Em tempos em que o "ter" é mais valorizado que o "ser", isto é bem difícil de entender.
.
A perda da prosperidade, a doença, o desemprego, enfim os dias maus, o vale da sombra da morte pode vir tanto para o ímpio quanto para o crente. As obras de justiça escritas nos livros de Deus não servem moeda de troca para negociar com Deus.
Andar direito com Deus é um dever de cada um. Dar tudo o que lhe resta para um pastor desonesto não é garantia aceita por Deus para lhe garantir prosperidade. Isto na maioria das vezes não funciona. E quando funciona é porque Deus é bondoso e teve compaixão de ver você caindo no conto do "vigário".
Quero terminar dizendo que no capítulo 12 do Livro de Romanos está escrito: E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
E quando Deus quer que deixemos de ser meninos no entendimento e nos tornemos cristãos maduros, ele nos trata como um Pai, que corrige os filhos para que cheguem à maioridade espiritual. Em tempos em que o "ter" é mais valorizado que o "ser", isto é bem difícil de entender.
.
Um comentário:
obrigada sr.João pela mensagem, falou fortemente comigo!
Postar um comentário