quinta-feira, 12 de setembro de 2019
terça-feira, 14 de julho de 2015
Estrangeira em sua própria terra - tristemunho
despedida no aeroporto - arquivo pessoal |
E eu não poderia de deixar aqui registrado às minhas primeiras impressões e experiências em solo verde e amarelo. Infelizmente impressões e experiências não muito agradáveis.
A nossa viagem foi quase eterna de tão longa. Saímos do Japão, passamos por Taiwan, China e África do Sul. Foi bem cansativo, mas em todas as escalas foi muito tranquilo, voos silenciosos, pessoas educadas, normal.
aeroporto de Taiwan |
Dentro do avião mais confusão: muitas pessoas em pé, brigando por espaço e por poltrona, minha amiga que estava grávida, pegou um assento bem na fileira do meio no meio, o que era inviável para ela. Fomos conversar com as pessoas ao lado perguntando sobre a possibilidade de trocar de lugar, e para o nosso espanto fomos xingadas!!!
Dei o meu lugar a minha amiga e fui eu lá no meio do meio.
Chegando aqui no aeroporto de Guarulhos, mais um triste episódio. Fui pedir informação a um agente da polícia federal e. recebi dele uma resposta mal dada.
Ainda por cima, fizeram passar todas as nossas 10 malas no raio x, sem nos conceder ajuda.
Imaginem a cena e façam as contas, queridos:
• Cintia de 1,58;
• uma mãe e três crianças pequenas cansadas;
• plataforma móvel a 50 cm de altura;
• 10 malas x 32kg.
Colocamos as bagagens ultra pesadas na esteira rolante.
Saí de lá chorando, queria de qualquer jeito tomar um avião de volta à Terra do Sol Nascente. Eu me sentia humilhada por TODOS os funcionários da Receita que olhavam o monitor do aparelho de raio x, com as imagens de nossos pertences em minhas malas, e nenhum filho de Deus para perguntar se eu precisava de ajuda.
Saímos do aeroporto. Logo que entramos na Marginal Tietê as crianças começaram a falar: "nossa mamãe, como o Brasil é kitanai (sujo) e que kusai (fedido)!".
Não encontrei palavras para responder a elas. Era verdade. Quanta pichação! Quanto lixo nas ruas e nos rios! O que eu ia dizer???
Gostaria de possuir coisas melhores para falar sobre o nosso Brasil e sobre os brasileiros agora, mas infelizmente a experiência que vivemos não foi muito boa para nós neste retorno.
Embora as dificuldades apareçam, não desprezo o nosso País, ao mesmo tempo não consigo fechar os meus olhos para a realidade da falta de educação da maioria dos cidadãos e do lixo que depositam em nossas cidades. O que escrevo não é uma crítica, nem é protesto, é o "tristemunho" de alguém que se sentiu estrangeira em sua própria terra.
Mas é claro que não tenho somente coisas negativas para relatar.
Revi parentes e amigos, tomei caldo de cana na feira (hahaha), levei minhas crianças ao teatro para ver pela primeira vez uma peça em português. Meus filhos puderam ver boi e cavalo de perto, tiveram a oportunidade de conhecer o bisavô, e muitos familiares que eles sequer tinham noção de ter.
Ainda por cima, fizeram passar todas as nossas 10 malas no raio x, sem nos conceder ajuda.
no avião para China |
• Cintia de 1,58;
• uma mãe e três crianças pequenas cansadas;
• plataforma móvel a 50 cm de altura;
• 10 malas x 32kg.
Colocamos as bagagens ultra pesadas na esteira rolante.
aeroporto da África do Sul |
Saímos do aeroporto. Logo que entramos na Marginal Tietê as crianças começaram a falar: "nossa mamãe, como o Brasil é kitanai (sujo) e que kusai (fedido)!".
Não encontrei palavras para responder a elas. Era verdade. Quanta pichação! Quanto lixo nas ruas e nos rios! O que eu ia dizer???
na África com Mandela |
Embora as dificuldades apareçam, não desprezo o nosso País, ao mesmo tempo não consigo fechar os meus olhos para a realidade da falta de educação da maioria dos cidadãos e do lixo que depositam em nossas cidades. O que escrevo não é uma crítica, nem é protesto, é o "tristemunho" de alguém que se sentiu estrangeira em sua própria terra.
parada na África do Sul com direito a banho e café! |
Revi parentes e amigos, tomei caldo de cana na feira (hahaha), levei minhas crianças ao teatro para ver pela primeira vez uma peça em português. Meus filhos puderam ver boi e cavalo de perto, tiveram a oportunidade de conhecer o bisavô, e muitos familiares que eles sequer tinham noção de ter.
"E sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, que são chamados segundo seu propósito." Romanos 8.28.
Sim, irmãos, eu sei que tudo o que temos passado é para o nosso bem, e não há murmuração, apenas experiências a serem contadas. E, de pouco em pouco, vamos nos encaixando por aqui.
Logo mais escreverei sobre onde estamos morando e a dificuldade de adaptação! E pelo motivo de nossa mudança, migrarei para outro blog, para essa nova etapa no Brasil.
Conto com a oração dos irmãos.
Conto com a oração dos irmãos.
Deus abençoe a cada um! Abraços!
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Como funciona um boicote e lição de cidadania evangélica
Não compre produtos de MARCAS que patrocinam comportamentos estranhos, declaradamente não cristãos em novelas da TV Globo.
BOICOTE - ESCLARECIMENTOS
João Cruzué
Muitos leitores ainda não entenderam o espírito do boicote aos produtos que patrocinam o preconceito e a difamação do povo evangélico, por isso estamos aqui de, de forma didática, para tirarmos dúvidas através de perguntas e respostas.
1 - O que é um boicote? - é uma decisão pessoal, consciente de deixar de comprar um produto ( shampoo, sabonete, carro, medicamentos, biscoitos, pasta de dentes, etc) ou deixar de usar um serviço (bancário, telefonia, seguradora) com um propósito didático.
2 - Qual é o objetivo de um boicote? - protestar pacificamente, sem violência, com o propósito de dar uma lição (econômica) em pessoas ou empresas que estejam ferindo os direitos civis de consumidores, geralmente por estimular estereótipos negativos e imagens preconceituosas.
3 - O boicote é legal? - considerando que a pessoa que tem seus direitos feridos (por preconceito) é um consumidor em potencial, nada melhor que exercer seu direito de defesa, deixando de adquirir marcas de produtos e serviços. Esta recusa em comprar vai causar um prejuízo ou uma redução de lucros. É perfeitamente pacífico, ordeiro e legal.
4 - Por que o Blog Olhar Cristão defende esta causa: a comunidade evangélica sofre com preconceitos religioso e cultural. Essencialmente somos diferentes nas formas: de cultuar, vestir, falar, arrecadar dízimos e ofertas e evangelizar, e somos criticados acidamente por isso. Se antes éramos minoria, estatisticamente, hoje devemos ser 25% da população brasileira. Alguns evangélicos têm fixação negativa pela TV Globo, considerando que dali partem, conscientemente, a maior difamação e preconceito contra a comunidade evangélico. Cremos que não é democrático desejar que esta rede transmissora de TV se acabe, por desejos de vingança. O caminho não é por aí, pois usar a lei de talião - "olho por olho, e dente por dente" qualquer um poderia fazer. Temos que agir de forma pacífica, consciente, mas com uma força suficiente para que esta TV, que prima pela qualidade, também prime-se pelo respeito à cultura e expressão religiosa evangélicas.
Mas, além de crentes somos consumidores, detentores de no mínimo 20% da renda nacional. E no papel de consumidores podemos dar nossa resposta (um boicote) recusando adquirir marcas de produtos em supermercados ou em outros estabelecimentos - que estejam patrocinando qualquer tipo de programa em TV ou Rádio que seja ofensivo à cidadanias dos crentes brasileiros. Resumindo uma lição ou um boicote com efeito didático.
5 - O efeito didático de um boicote - a cada recusa consciente em adquirir um produto no supermercado, é um prejuízo a mais na rentabilidade de uma empresa. Por exemplo: ontem fui ao supermercado para comprar sabonetes. Como eu vi pessoalmente a marca "Albany" patrocinando uma certa novela que vem difamando principalmente à mulher evangélica ao estereotipar seu cabelo (cabelão) e saias (saião), eu passei pela gôndola, dei um belo sorriso para eles, mas comprei sabonetes de outra marca, naturalmente melhores. A marca Albany de produtos de toucador ( sabonetes, shampoos, condicionadores, e o resto), conscientemente, não mais entrará em nossa lista de compras no supermercado.
O dia em que, da mesma forma, as famílias evangélicas conhecerem de fato seu poder econômico como consumidores, e derem uma grande lição (boicote) bem sucedida em uma empresa que patrocine programas difamatórios contra os crentes, será o bastante para que todas as outras pensem duas vezes antes de assumir o risco patrocinar programas difamatórios. Elas podem detestar nossa religião, mas garanto que adoram nosso dinheiro. O efeito indireto do boicote é: sem patrocínio, qualquer programa de TV (novela) acaba mais cedo. Ou melhor: nem começa. Exerça, pois, seus direitos de consumidor, mostrando seu descontentamento de forma inteligente: concentre seu ataque na origem do financiamento, isto é, contra os patrocinadores.
6 - Quais produtos ultimamente vêm financiando programas que difamam a comunidade evangélica: No mês de março (2008) eram: aspirina da Bayer; biscoito Traquinas; operadoras de celulares Vivo e Claro; Albany- sabonetes e Shampoos. L'Oreal - tinturas e shampoos. Mas a melhor forma de saber é anotando - hoje - todas as marcas de produtos que apareciam nos intervalos comerciais da novela Duas Caras de 2008. Hoje, sete anos depois a coisa ainda se repete na TV Globo. A novela das 21:00 h chama-se "Babilônia". Na primeira semana o escritor já colocou duas senhoras de quase 80 anos praticando o beijo gay. Por mim, elas podem se beijar onde quiser - menos em uma TV Aberta de concessão pública em horário que até bebês de poucos meses estão acordados.
Quem agora é a "grande" patrocinadora destes costumes anti-cristãos? A empresa Natura! Guarde bem este nome. Sei que você não tem o costume de assistir novelas, mas pode ser que seja uma fiel compradora de produtos desta empresa. Daí, não assistir a novela, mas comprar os produtos da marca que financiam a Globo a colocar no ar estas coisas está fazendo papel de bobo!
7 - Livre arbítrio: se você crê que já está na hora de protestarmos contra a forma preconceituosa e difamatória com que certas empresas ofendem a comunidade evangélica mostre seu descontentamento deixando de comprar seus produtos. Uma decisão consciente, pessoal e pacífica. Explique para sua família porquê vai tomar ou não esta atitude.
8 - Conclusão: quando uma única empresa sofrer no bolso uma boa lição (prejuízo) de economia dada pelos crentes como forma de descontentamento contra atitudes de preconceito e difamação, a comunidade evangélica vai começar a ser respeitada. E não me admiraria de no futuro ler rótulos assim: "Este produto é amigo dos evangélicos".
Publicado no www.jornalcristao.blogspot.com em 08.04.2008
Como você pode ver, naquele tempo a reação foi grande e a patrocinadora era a L'Oreal. Agora quem está financiando isto é a Natura. Sim, nós podemos melhorar (indiretamente) o nível dos conteúdos destas novelas que insistem em impor costumes a jovens e crianças brasileiros. Eles precisam de dinheiro para financiar estas porcarias, e o dinheiro está em nossos bolsos. É só não comprar - isto é lega e se chama BOICOTE!
Marcadores:
2015,
dia-a-dia,
João Cruzué,
opinião
Assinar:
Postagens (Atom)
Todos os artigos podem ser copiados, desde que citada a fonte.